De acordo com Andrey de Oliveira Pontes, a respiração para performance não é apenas um conceito usado por atletas de elite; trata-se de uma ferramenta acessível a qualquer pessoa que queira pensar com clareza e manter o corpo forte por mais tempo. Quando respiramos de forma consciente, ativamos mecanismos fisiológicos que regulam foco, frequência cardíaca e resposta ao estresse.
Ao integrar técnicas de respiração na rotina, é possível sentir mudanças concretas na concentração, na qualidade das decisões e na capacidade de manter o ritmo em treinos, estudos ou trabalho. Saiba mais sobre essa temática na leitura a seguir:
Respiração para performance: ativando o foco em poucos minutos
Respiração para performance começa com a capacidade de acalmar o sistema nervoso em momentos de pressão. Para Andrey de Oliveira Pontes, técnicas simples como a respiração diafragmática ajudam a deslocar o ar do peito para a região abdominal, ampliando a oxigenação e reduzindo a tensão muscular. Ao inspirar pelo nariz contando até quatro, expandir o abdômen, segurar brevemente e expirar de forma lenta pela boca, o cérebro recebe um “sinal” de que não há perigo imediato, liberando recursos para a concentração.

Outra estratégia útil é a respiração em caixa (box breathing), muito utilizada em contextos de alta exigência cognitiva. Nessa técnica, você inspira contando até quatro, mantém o ar por quatro segundos, expira em quatro segundos e permanece sem ar por mais quatro. Repetindo esse ciclo de três a cinco minutos, a respiração para performance organiza a mente, diminui a dispersão e cria um estado de alerta calmo, ideal para reuniões importantes, provas, apresentações ou momentos de tomada de decisão estratégica.
Controle do corpo em esforço físico
Respiração para performance também é determinante para quem busca melhorar resistência em corridas, treinos de força, ciclismo ou outras modalidades esportivas. Como alude Andrey de Oliveira Pontes, muitas pessoas “quebram” cedo não por falta de condicionamento, mas por hiperventilar, prender o ar ou respirar de forma descoordenada com o movimento. Ao aprender a sincronizar passo e respiração, o atleta reduz o acúmulo de tensão e utiliza melhor o oxigênio disponível.
Em práticas aeróbias, uma regra útil é priorizar inspirações pelo nariz e expirações pela boca, mantendo o padrão contínuo, sem trancos. Já na musculação, a respiração para performance orienta a expirar no momento de maior força (por exemplo, ao empurrar o peso) e inspirar no retorno, evitando aumentos bruscos da pressão arterial. Essa coordenação protege a coluna, estabiliza o core e diminui o risco de tonturas ou mal-estar, permitindo treinos mais seguros, consistentes e eficientes ao longo das semanas.
Rotinas diárias que constroem resistência
Respiração para performance não se limita ao aquecimento ou aos minutos anteriores a um desafio; ela se consolida em rotinas diárias curtas, mas consistentes. Assim como destaca Andrey de Oliveira Pontes, criar micro-hábitos de três a cinco minutos ao acordar, antes de iniciar o trabalho ou logo após o treino reforça o condicionamento do sistema cardiorrespiratório. Com o tempo, a resposta do organismo às técnicas se torna mais rápida, e o corpo aprende a “entrar em modo foco” com muito menos esforço consciente.
Uma sugestão prática é escolher dois ou três momentos fixos do dia para treinar exercícios respiratórios, como a respiração 4-7-8 (inspirar em quatro segundos, segurar por sete e expirar em oito) ou a respiração alternada pelas narinas. Assim, a respiração para performance se transforma em um ritual de manutenção, capaz de apoiar tanto quem busca melhores resultados esportivos quanto quem precisa sustentar alta concentração em jornadas longas de estudo ou trabalho.
Por fim, é importante lembrar que respiração para performance não substitui cuidados médicos, treinamentos estruturados ou acompanhamento profissional, mas potencializa todos esses esforços. Como demonstra Andrey de Oliveira Pontes, ao dominar o próprio ritmo respiratório, você ganha um recurso interno poderoso, sempre disponível, silencioso e gratuito.
Autor: Terry Devinney

