Segundo o professor Bruno Garcia Redondo, a inteligência emocional desponta como a habilidade mais valorizada pelos recrutadores em pleno 2025. Uma vez que equipes lideradas por profissionais emocionalmente inteligentes são mais produtivas que a maioria da média do mercado. Ainda assim, muitos talentos continuam subestimando o impacto de reconhecer, compreender e gerenciar as próprias emoções no ambiente corporativo. Então, se você deseja acelerar sua carreira, continue lendo e descubra como desenvolver essa competência.
Inteligência emocional e liderança efetiva
Liderar pessoas deixou de significar apenas atribuir tarefas ou controlar indicadores, como pontua Bruno Garcia Redondo. Hoje, o líder precisa criar um clima de segurança psicológica que favoreça a inovação e o engajamento. Quando demonstra autoconsciência, ele reconhece seus estados internos, evita reações impulsivas e exerce influência positiva sobre a equipe. A autogestão, segunda dimensão da inteligência emocional, assegura decisões mais racionais e justas, mesmo sob pressão.

Aliás, colaboradores que confiam em seus gestores costumam se comprometer melhor com as metas desafiadoras. Isso ocorre porque líderes emocionalmente equilibrados acolhem feedbacks, administram conflitos sem agressividade e promovem conversas difíceis de maneira construtiva. Dessa forma, a competência emocional não apenas otimiza resultados, mas também consolida a reputação do líder como referência de inspiração.
Como a inteligência emocional fortalece as relações interpessoais?
A empatia é o cordão umbilical que conecta indivíduos a uma cultura de colaboração. Profissionais capazes de “calçar os sapatos do outro” compreendem motivações, receios e expectativas alheias, evitando julgamentos precipitados. Além disso, a habilidade de ler expressões faciais e sutilezas de linguagem corporal previne mal-entendidos que corroem a confiança.
De acordo com o professor Bruno Garcia Redondo, equipes de alta performance compartilham dois traços comuns: comunicação empática e responsabilidade coletiva. Isso significa ouvir ativamente, validar sentimentos e oferecer apoio sem paternalismo. Ao priorizar relações saudáveis, a inteligência emocional reduz a rotatividade, eleva a satisfação interna e faz o clima organizacional se tornar um ativo estratégico.
Quais sinais indicam alta inteligência emocional?
Antes de listar comportamentos observáveis, vale ressaltar que a inteligência emocional não é um traço fixo, mas um conjunto de habilidades treináveis. Por isso, quem apresenta alguns indícios hoje pode aprimorá-los continuamente.
- Reconhece as próprias emoções e nomeia sentimentos com precisão.
- Demonstra autocontrole em cenários de conflito ou pressão de tempo.
- Escuta mais do que fala e faz perguntas esclarecedoras.
- Oferece feedbacks específicos, equilibrando pontos fortes e oportunidades de melhoria.
- Busca soluções ganha-ganha em negociações complexas.
Esses sinais, ainda que simples, funcionam como pequenos termômetros. Quando acumulados, revelam um grau de maturidade emocional que diferencia o profissional em qualquer área. Conforme destaca Bruno Garcia Redondo, cultivar tais atitudes diariamente pavimenta a evolução de carreira mais sólida e sustentável.
Como desenvolver inteligência emocional passo a passo?
Treinar inteligência emocional exige disciplina e método. Uma prática inicial é o diário de autoconsciência: ao final de cada jornada de trabalho, anote as situações que provocaram reações intensas, descreva os sentimentos envolvidos e reflita sobre gatilhos. Isso amplia o vocabulário emocional e facilita intervenções futuras.
Na sequência, vale adotar técnicas de respiração profunda e mindfulness para regular picos de estresse. Estudos apontam que sessões de atenção plena de apenas 10 minutos reduzem a ativação da amígdala, região cerebral ligada a respostas de luta ou fuga. Já no campo das relações, exercite a escuta ativa. Parafrasear o interlocutor e confirmar a compreensão cria rapport instantâneo e diminui ruídos de comunicação.
Por que empresas premiam inteligência emocional durante recrutamentos?
No passado, diplomas e certificados técnicos eram suficientes para abrir portas. Hoje, com a velocidade das mudanças e a ascensão da automação, competências socioemocionais se tornaram o verdadeiro diferencial competitivo. Recrutadores avaliam como o candidato reage a pressões, lida com críticas e coopera em times multifuncionais.
Processos seletivos modernos incluem dinâmicas de grupo, entrevistas comportamentais e testes de cenário justamente para aferir empatia, resiliência e adaptabilidade. Como frisa o professor Bruno Garcia Redondo, profissionais emocionalmente inteligentes aprendem mais rápido, pois gerenciam a frustração inerente ao processo de aprendizagem. Assim, o investimento em inteligência emocional garante retorno direto em retenção de talentos e inovação.
Em conclusão, investir na inteligência emocional é, portanto, garantir relevância num mercado que valoriza o humano acima das máquinas. Essa competência permeia lideranças, relacionamentos e processos de tomada de decisão, transformando-se no verdadeiro diferencial profissional da era digital. Ou seja, ao aperfeiçoar autoconsciência, autogestão, empatia e gestão de relacionamentos, você não apenas se destaca, mas influencia positivamente toda a organização.
Autor: Terry Devinney