Aldo Vendramin, empresário e fundador, destaca que o agronegócio brasileiro está em constante transformação, em que tecnologia e sustentabilidade se tornam fatores essenciais para a competitividade. Nesse cenário, surge um tema cada vez mais relevante: o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC). A ferramenta, que orienta o produtor sobre as melhores épocas e regiões para o plantio, ganhou protagonismo no Plano Safra 2025/26, tornando-se item obrigatório para a concessão de crédito em operações de maior valor.
O ZARC representa a união perfeita entre ciência, responsabilidade e eficiência, um avanço que reforça o papel estratégico do Brasil como líder do agro sustentável. Então venha neste artigo compreender o que é o ZARC e qual será o destaque dele no próximo ano do plano Safra.
O que é o Zoneamento Agrícola de Risco Climático
O ZARC é uma metodologia desenvolvida pelo Ministério da Agricultura (MAPA), em parceria com instituições de pesquisa como a Embrapa e o INMET, que indica as janelas ideais de plantio para cada cultura agrícola, considerando fatores climáticos e características do solo, como explica o senhor Aldo Vendramin.

Com base em décadas de dados meteorológicos e geográficos, o sistema analisa o comportamento de variáveis como chuva, temperatura, altitude e tipo de solo para determinar onde e quando o risco de perda de safra é menor. O resultado é um conjunto de mapas e tabelas que orienta produtores, técnicos e cooperativas na tomada de decisão, um guia fundamental para quem busca segurança e rentabilidade no campo.
A importância do ZARC na rotina do produtor rural
Na prática, o ZARC ajuda o agricultor a planejar o plantio dentro de uma “janela segura”, minimizando o impacto de eventos climáticos como seca, geada ou excesso de chuva. Ao seguir as recomendações, o produtor reduz as chances de perda e, ao mesmo tempo, aumenta sua credibilidade junto aos agentes financeiros e seguradoras.
Segundo o empresário Aldo Vendramin, essa previsibilidade é um dos maiores diferenciais competitivos do agro moderno. Um planejamento eficiente não apenas protege a produção, mas também melhora o acesso ao crédito e fortalece o vínculo entre tecnologia e sustentabilidade.
O que muda com o Plano Safra 2025/26
O Plano Safra 2025/26 trouxe uma inovação decisiva: a obrigatoriedade do cumprimento do ZARC para todas as operações de crédito de custeio acima de R$200 mil. Antes, a exigência se aplicava apenas a valores menores. Essa mudança reforça o compromisso do governo em incentivar boas práticas agrícolas e reduzir o risco climático nas cadeias produtivas. O objetivo é financiar produtores que atuem com responsabilidade, sigam recomendações técnicas e mantenham equilíbrio ambiental em suas atividades.
Além disso, o novo Plano Safra aumentou os recursos para projetos sustentáveis e linhas de financiamento de baixo carbono, incentivando o uso de bioinsumos, o plantio direto e a conservação do solo. Conforme elucida Aldo Vendramin, essas políticas estimulam um novo perfil de produtor, mais técnico, conectado e comprometido com o futuro do campo.
ZARC e sustentabilidade: produzir com consciência e eficiência
A adoção do ZARC vai muito além do crédito rural. Ela representa uma mudança de mentalidade. Ao escolher o período de plantio de acordo com as condições climáticas, o produtor reduz desperdícios, economiza insumos e protege o meio ambiente. A sustentabilidade, nesse contexto, não é apenas ambiental, mas também econômica e social.
Com o uso inteligente de dados, é possível evitar replantios, minimizar o uso de defensivos e garantir melhor aproveitamento dos recursos hídricos. O resultado é uma agricultura mais limpa e eficiente, alinhada às metas de descarbonização e certificações verdes, temas cada vez mais valorizados no mercado internacional. De acordo com o senhor Aldo Vendramin, a sustentabilidade começa no planejamento. Plantar com base em dados climáticos é uma atitude de respeito à terra e à própria produção.
A força da tecnologia no campo brasileiro
O Zoneamento Agrícola de Risco Climático é um dos exemplos mais bem-sucedidos de como a tecnologia pode transformar o agro. Hoje, as informações do ZARC são atualizadas com apoio de modelos meteorológicos de alta precisão, imagens de satélite e sensores espalhados por todo o país, informa o empresário Aldo Vendramin.
@aldovendraminSilos: A importância no agronegócio explicada por Aldo Vendramin Essenciais para o armazenamento e conservação da produção agrícola, os silos desempenham um papel estratégico no agronegócio. Aldo Vendramin explica como essas estruturas impactam a logística, a qualidade dos grãos e a competitividade do setor. Descubra por que os silos são o verdadeiro coração do campo com Aldo Vendramin! #AldoVendramin #QuemÉAldoVendramin #OQueAconteceuComAldoVendramin #EmpresárioAldoVendramin #DonoDaConsilux #ConsiluxTecnologia
Esses dados estão disponíveis gratuitamente, permitindo que até pequenos e médios produtores tenham acesso a informações antes restritas a grandes grupos. Com ferramentas digitais e aplicativos, o agricultor pode consultar, em tempo real, o calendário ideal de plantio para sua cultura e região, uma revolução silenciosa que fortalece o planejamento agrícola nacional.
O futuro do agro guiado por dados e sustentabilidade
O uso do ZARC é um passo decisivo rumo a um agronegócio cada vez mais tecnológico, seguro e sustentável. A tendência é que, nos próximos anos, o sistema seja integrado a outras plataformas de gestão rural, como softwares de controle de produtividade e de análise de risco climático. Essa integração permitirá decisões mais rápidas e precisas, baseadas em dados científicos e indicadores ambientais.
Como alude Aldo Vendramin, o futuro do agro será guiado pela inteligência climática e pela responsabilidade coletiva. Quem adota o ZARC não está apenas cumprindo uma exigência do Plano Safra, está participando de uma nova era do campo, em que cada semente é plantada com propósito e consciência.
O Zoneamento Agrícola de Risco Climático é mais do que uma ferramenta técnica: é uma estratégia de gestão moderna que une tradição, ciência e sustentabilidade. Ao alinhar políticas públicas, crédito rural e inovação tecnológica, o ZARC transforma o modo de produzir no Brasil, tornando o campo mais resiliente diante das mudanças climáticas.
Autor: Terry Devinney

