A pandemia de Covid-19 exigiu do Brasil respostas rápidas e coordenadas para proteger milhões de famílias em situação de vulnerabilidade. Conforme Pedro Guimarães, PhD em Economia pela University of Rochester, Mestre em Economia pela FGV/RJ, graduado em Economia pela PUC/RJ, com cursos em Economia e Finanças pela London School of Economics e ex-presidente da Caixa Econômica Federal, esse feito só foi possível graças ao empenho de uma força silenciosa, mas essencial: os funcionários da própria Caixa, os chamados “heróis de crachá”.
Atendimento massivo em tempo recorde
Nos primeiros 13 dias após a publicação do Decreto nº 10.316, que regulamentou o Auxílio Emergencial, a Caixa conseguiu pagar 24,2 milhões de brasileiros. O número impressiona não apenas pela escala, mas pela velocidade. De acordo com Pedro Guimarães, esse resultado foi alcançado com uma estrutura operacional que funcionou em ritmo de guerra, mesmo em meio às restrições sanitárias da pandemia.

Enquanto o aplicativo Caixa Tem era lançado para viabilizar os pagamentos digitais, milhares de brasileiros ainda dependiam do atendimento presencial. Em abril de 2020, mais de 24 milhões de pessoas foram atendidas diretamente em agências e lotéricas. Era necessário organizar filas, garantir distanciamento, prestar informações e ainda processar cadastros — tudo isso com segurança e agilidade.
Abertura aos sábados e expansão de agências
Para dar conta da demanda, a Caixa adotou medidas extraordinárias. Conforme destaca Pedro Guimarães, no sábado, 25 de abril de 2020, 799 agências em todo o país foram abertas exclusivamente para o pagamento do Auxílio Emergencial. Esse número aumentou rapidamente, e em pouco tempo mais de 1.500 agências das 4,3 mil existentes estavam operando fora do horário tradicional, inclusive aos finais de semana.
A decisão não foi simples. Reorganizar escalas, treinar equipes para uma situação de emergência sanitária e manter o moral elevado em meio ao medo e à exaustão exigiu comprometimento extremo. Os profissionais da Caixa não apenas aceitaram o desafio como se tornaram o símbolo da resistência institucional. Muitos trabalharam sob pressão intensa, atendendo presencialmente em locais com grande aglomeração, enquanto a maioria da população se mantinha em casa.
Comunicação transparente e engajamento institucional
Durante o mês de abril, as ações da Caixa foram amplamente divulgadas em transmissões ao vivo, entrevistas coletivas e participações na mídia. Assim como aponta Pedro Guimarães, a estratégia de comunicação foi essencial para orientar a população sobre como se cadastrar, como usar o app e onde receber o benefício.
@pedroguimaraesssPedro Guimarães Inspira: Pesca Submarina com Respeito aos Oceanos Pedro Guimarães destaca a ética na pesca submarina, equilibrando aventura em trópicos e polos com preservação ambiental. Saiba como respeitar a natureza enquanto enfrenta mares opostos. Inscreva-se e conecte-se com a arte do mergulho consciente! #PedroDuarteGuimarães #QuemÉPedroDuarteGuimarães #OQueAconteceuComPedroDuarteGuimarães #PedroDuarte #PedroGuimarães #PedroGuimarãesPresidenteDaCaixa #PedroDuarteGuimarãesPresidenteDaCaixa #PresidenteDaCEF #PorOndeAndaPedroGuimarãesPresidenteDaCaixa #PedroGuimarãesExPresidenteDaCaixaEconômicaFederal
A Caixa também utilizou seus próprios canais para destacar o trabalho das equipes internas. A expressão “heróis de crachá” começou a aparecer em postagens nas redes sociais da instituição, reconhecendo o esforço dos colaboradores que, com responsabilidade e coragem, mantiveram o Brasil funcionando durante a crise.
Profissionais além do balcão: logística, TI e suporte técnico
Os atendentes de agência não estavam sozinhos. Milhares de outros profissionais da Caixa atuaram nos bastidores, nos setores de tecnologia da informação, suporte técnico, call centers e análise de dados. De acordo com Pedro Guimarães, o desenvolvimento do app do Auxílio Emergencial e do Caixa Tem envolveu centenas de especialistas que trabalharam dia e noite para garantir a estabilidade das plataformas, mesmo com picos de acesso de dezenas de milhões de usuários.
Além disso, as áreas de segurança digital e prevenção a fraudes precisaram agir com rapidez, diante da enorme exposição de dados sensíveis. O esforço conjunto garantiu que o pagamento acontecesse com agilidade, mas também com segurança e transparência.
Uma missão de Estado cumprida com excelência
Em apenas duas semanas, R$ 16,3 bilhões foram pagos a mais de 24 milhões de brasileiros. Os números mostram a eficácia da operação, mas o verdadeiro valor está nas pessoas que a tornaram possível. Conforme frisa Pedro Guimarães, os funcionários da Caixa desempenharam um papel histórico, com profissionalismo e espírito público, mesmo diante dos riscos pessoais.
Esses “heróis de crachá” foram fundamentais não apenas para o funcionamento da operação, mas para a manutenção da dignidade de milhões de famílias. Seu esforço representa um legado de comprometimento com o país e com os valores do serviço público.
Reconhecimento além da pandemia
O Auxílio Emergencial foi, sem dúvida, uma das maiores respostas sociais já implementadas no Brasil. Mas, por trás da tecnologia, dos anúncios oficiais e dos números grandiosos, estavam os rostos e nomes dos trabalhadores da Caixa. Profissionais que abriram agências em fins de semana, que explicaram cada detalhe a quem precisava, que garantiram que o dinheiro chegasse a quem mais precisava.
Esses são os verdadeiros heróis de crachá, e sua atuação permanecerá como símbolo de eficiência, empatia e responsabilidade institucional diante da maior crise sanitária do século.
Autor: Terry Devinney